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quinta-feira, 10 de julho de 2025

Imprensa internacional repercute tarifas de Trump contra o Brasil e chama carta com defesa a Bolsonaro de 'destemperada'

 

Para o The New York Times, presidente americano vê tarifas 'como um porrete que serve para todos'

A imprensa internacional repercutiu nesta quarta-feira o anúncio feito pelo presidente americano Donald Trump de que os Estados Unidos irão impor tarifas de 50% aos produtos brasileiros a partir do dia 1 de agosto. A decisão foi comunicada por meio de uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento cita, entre as justificativas para a medida, "censura" às plataformas de mídias sociais americanas, ataques do Supremo Tribunal Federal (STF) à liberdade de expressão e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela trama golpista, classificado como uma "caça às bruxas".

Em uma matéria atualizada em tempo real, o jornal britânico "The Guardian" chamou a carta de Trump de "destemperada" e destacou que o documento destoa de anúncios anteriores de tarifas.

"Até agora, as cartas tarifárias de Trump têm sido quase idênticas, mudando pouco mais do que os nomes dos países e líderes e as taxas tarifárias, mas a carta destemperada dirigida ao atual presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, é marcadamente diferente", escreveu o veículo britânico, que também comparou os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 à invasão ao Capitólio feita por apoiadores de Trump em 2021.

A emissora britânica BBC publicou que "Trump ameaça Brasil com tarifa de 50% e exige fim do julgamento de Bolsonaro" e também destacou a diferença no tom da publicação. "A mensagem para o Brasil é uma missiva muito mais direcionada e ameaça um aumento significativo do imposto de 10% que a Casa Branca tinha anunciado anteriormente".

Assim como o Guardian, a emissora CNBC destacou a diferença no tom da carta, quando comparada aos anúncios anteriores. "A carta a Lula vai mais longe do que as restantes, ao impor uma nova taxa de imposto de importação nos EUA explicitamente como punição a um país envolvido em assuntos políticos e jurídicos internos que não agradam a Trump", escreveu o canal em seu site.

Assim como o Guardian, a emissora CNBC destacou a diferença no tom da carta, quando comparada aos anúncios anteriores. "A carta a Lula vai mais longe do que as restantes, ao impor uma nova taxa de imposto de importação nos EUA explicitamente como punição a um país envolvido em assuntos políticos e jurídicos internos que não agradam a Trump", escreveu o canal em seu site.





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