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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Bolsonarismo disfarçado

" Para Laura, ainda no quesito apoios, o aliado de Raquel, Anderson Ferreira, deu as boas-vindas a Bolsonaro em seu partido."

O discurso oportunista e sem sustentação ideológica da prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, pré-candidata tucana ao Palácio das Princesas, sugerindo que se alia a Anderson Ferreira em qualquer cenário, até mesmo com o aliado pedindo voto para a reeleição de Bolsonaro, está sendo bombardeado. Vem da própria Caruaru o primeiro torpedo, disparado pela deputada Laura Gomes, da bancada do PSB na Assembleia Legislativa.

“Concentrada em seu palanque, Raquel assinou um artigo onde ressalta que, nas eleições de 2022, o pernambucano não deve tratar da disputa presidencial. Na ótica da candidata, para se debater Pernambuco não se deve falar de Brasília. Ao que parece, a lista de assuntos proibidos para Raquel é extensa. A começar das suas duas fracassadas movimentações políticas, logo após se colocar novamente em campanha”, alfinetou.

E acrescentou: “Primeiramente, a candidata declarou apoio ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, nas prévias de seu partido. O partido de Raquel deu uma boa amostra de sua capacidade de organização e gestão, com um sistema de votação supermoderno, que prometeu entregar o resultado da eleição interna em horas e levou uma semana para chegar a uma definição. Contados os votos, João Doria venceu e Raquel e seu candidato saíram derrotados”.

Para Laura, ainda no quesito apoios, o aliado de Raquel, Anderson Ferreira, deu as boas-vindas a Bolsonaro em seu partido, deixando claro de que lado está e qual a sua posição política. “Entre as várias promessas de campanha não cumpridas da prefeita, a que desponta no topo da lista de assuntos proibidos é a da criação de 8 mil vagas de creche em Caruaru. A quatro meses de se desvincular do cargo (pelo menos oficialmente) para concorrer ao cargo de governadora, Raquel está longe de entregar metade do prometido. A lista de Raquel só tende a crescer. Ela é que está cada vez menor”, cutucou, diga-se de passagem, com vara curta.

Bolsonarismo disfarçado – Ao ser informada que Anderson se aliou formalmente a Bolsonaro, sendo repelido de imediato pelo ex-governador João Lyra Neto, pai de Raquel, a tucana saiu com essa pérola: “Estamos firmes nos nossos propósitos. Nossos partidos terão candidatos a presidente. Eu vou com Doria, seguindo o meu partido. Anderson vai com Bolsonaro, seguindo o seu partido. Apesar de estranho, isso não interfere no nosso projeto estadual. Quem quer nacionalizar o debate, não quer debater Pernambuco”. Em tempo: Raquel acaba criar a nova política, a do bolsonarismo disfarçado.




                      Blog do França

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