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quinta-feira, 3 de julho de 2025

“Congresso da Mamata”: campanha viraliza e detona Hugo Motta e Alcolumbre

Após a derrubada da atualização do IOF, o presidente da Câmara dos Deputados se tornou um dos principais alvos.

A disputa política entre o governo Lula e o Congresso Nacional se estende há uma semana, após a derrubada do decreto que retirava isenções concedidas a bancos por meio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Porém, dessa vez, o conflito ganha novos contornos que se desdobram também nas redes sociais, como revela a pesquisa da Nexus, divulgada nesta quinta-feira (3).

Desde o início do conflito, mais de 1,4 milhão de publicações marcam a mobilização nas redes, que fez o Congresso Nacional "tremer na base", pensando na corrida eleitoral de 2026. O período analisado pela pesquisa Nexus compreende o intervalo de 23 de junho a 3 de julho.

Dando nome aos bois

Nas redes sociais, usuários acusaram o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e o atual presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), de agir em favor dos bancos e contra os interesses populares. A alcunha de "Congresso da Mamata" voltou a circular com força, associando o caso à manutenção de privilégios. 

Apesar da repercussão negativa, o Congresso manteve silêncio oficial sobre a crise, recorrendo à imprensa tradicional para divulgar os ataques dos internautas às principais figuras responsáveis pela derrubada do decreto. Foi necessário até mesmo recorrer à ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), que pediu respeito aos parlamentares na última quarta-feira (2).

"O debate, a divergência, a disputa política fazem parte da democracia. Mas nada disso autoriza os ataques pessoais e desqualificados nas redes sociais contra o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta, o que repudio. Não é assim que vamos construir as saídas para o Brasil, dentre as quais se destaca a justiça tributária. O respeito às instituições e às pessoas é essencial na política e na vida", afirmou Gleisi na ocasião.

Guerra do IOF abre espaço para mais pautas progressistas

Em meio à cruzada digital dos brasileiros contra a Casa que deveria seguir os desejos da população, ressurgem pedidos de atenção a outras pautas progressistas, como a taxação de grandes fortunas, barrar o aumento no número de deputados, o fim da jornada de trabalho 6×1 e os gastos dos parlamentares.












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