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terça-feira, 16 de março de 2021

Depoimento de Anne Gabrielle ex-secretária de Saúde de Jataúba

 "O QUE VAI ACONTECER COM NOSSO PAÍS, ESTADOS E MUNICÍPIOS SE NÃO CONTROLARMOS A TRANSMISSÃO DESSE VÍRUS QUE JÁ TEM 3 MUTAÇÕES."

Em sua rede social a ex-secretária de Saúde Anne Gabrielle, fez um desabafo nestes últimos dias, segundo informações de pessoas que fazem parte do seu círculo de amizade foi um desabafo de uma pessoa que viveu vários anos afrente da Saúde Municipal, no momento difícil da pandemia do covid-19 no ano de 2020, e agora ver tudo voltando novamente com mais violência com as famílias.

"Acompanhei de perto a primeira onda COVID, no início era apenas uma doença que estava na China e em outros países fora do Brasil, depois começamos a ver número altíssimos de pessoas com um esse vírus nos jornais, em seguida esses números passaram a ser nomes de pessoas conhecidas.

 Em outubro até dezembro todos achavam que tudo estava voltando a normalidade de repente vem a segunda onda mais forte e letal.

Estamos vivendo o pior momento da PANDEMIA (COVID-19), e mais um vez o que era números está passando a ter nomes. A angústia volta a tomar corações, a dor de ver pessoas conhecidas que sempre será o AMOR DE ALGUÉM, ficando doentes vem fazer com que  a sociedade se compadeça. 

Quando sabemos que  mais um conhecido foi transferido e está entubado, onde acompanhei alguns casos o ano passado, primeiro a gente se sente impotente juntamente com a família,  depois tivemos que unir forças e  intensificar o trabalho preventivo e de quarentena seguindo os protocolos de saúde (OMS). 

MAS LEMBRANDO QUE TODOS TEMOS COMO CONTRIBUIR: 

NOS PREVENINDO E NÃO ACHANDO QUE É APENAS UMA GRIPEZINHA! 

Pois vai depender do organismo de cada um e não sabemos as sequelas a longo prazo. Lembrando que  a quarentena domiciliar são para casos leves e deve ser seguido a risca as orientações para não contaminar mais e mais pessoas...  E não chegar a ter uma pessoa da família ou conhecida que agravou em um hospital de referência, anexo COVID ou até mesmo UTI. 

As pessoas que passam por isso se sentem fracas, desoladas e o sentimento de solidão e de dependência toma conta do seu ser,  ao saberem  que  vão ficar sozinhas sem familiares por perto... aos cuidados de pessoas que  muitas vezes  não conhecem ou tem intimidade  chega a ser constrangedor ( usar fralda ou sondas, não ter apetite na hora determinada para refeição ...) 

QUE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE TENHAM MUITA  EMPATIA E PRESTE UM SERVIÇO HUMANIZADO.

E depois de passar por tudo isso ir para uma UTI, mais questionamentos vem: a possibilidade do paciente ser  entubado ou ir a óbito. 

Nesse momento a dor da família cresce e a consciência da população pesa.

 E quando chega a triste notícias que uma pessoa amiga, conhecida foi a óbito por COVID. Quando vemos  uma mãe, um pai, irmãos perdendo seu familiar querido (a), que não poderão se despedir como culturalmente fazíamos. Que ali está o AMOR DA VIDA DE ALGUÉM EM UM CAIXÃO VEDADO! 

  E vem a dor, trauma  e feridas que  permanecerão por muito tempo..."

                FICA A REFLEXÃO:

             O QUE PODEMOS FAZER? 

      O QUE É MAIS IMPORTANTE HOJE? 

 SERÁ QUE  ESTAMOS AGINDO CORRETAMENTE DENTRO DOS PROTOCOLOS DE SAÚDE?  

SERÁ QUE TODOS OS PROTOCOLOS DE SAÚDE ESTÃO SENDO EXIGIDOS PELAS AUTORIDADES DE SAÚDE? 

SERÁ QUE ESSES NÚMERO DE CASOS POSITIVOS DIVULGADOS SÃO FIDEDIGNOS OU SÃO MAIORES DO QUE PENSAMOS? 

O QUE VAI ACONTECER COM NOSSO PAÍS, ESTADOS E MUNICÍPIOS SE NÃO CONTROLARMOS A TRANSMISSÃO DESSE VÍRUS QUE JÁ TEM 3 MUTAÇÕES (VARIANTES OU CEPAS, COMO OS ESTUDIOSOS CHAMAM)?


      Texto de Anne Gabrielle ex-secretária de Saúde de Jataúba.


                      Blog do França

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