O avião de pequeno porte que caiu na manhã desta sexta-feira, 7, em São Paulo, vitimou duas pessoas: o advogado Márcio Louzada Carpena, dono do avião, e o piloto, Gustavo Medeiros. Os corpos foram encontrados carbonizados, um na frente, e o outro na parte de trás do avião.
Eles saíram de São Paulo com destino a Porto Alegre/RS. A queda aconteceu às 7h18 na Barra Funda, Zona Oeste de SP, próximo a um ônibus na Avenida Marquês de São Vicente. O acidente também deixou seis feridos em solo.
Márcio Carpena tinha 49 anos, e era registrado na OAB pelo Rio Grande do Sul. Tinha, ainda, inscrição suplementar em AM, BA, DF, MS, PE, PR, RJ, SC e SE. Ele era dono de um escritório de advocacia, o Carpena Advogados, especializado em direito empresarial, com sede em Porto Alegre.
De acordo com registro na Anac, o avião, de prefixo PS-FEM, foi comprado em 11 de dezembro pela Máxima Inteligência Operações Estruturadas e Empreendimentos. A empresa de Porto Alegre foi aberta em 2009 para "atividades de consultoria em gestão empresarial" e tem, no quadro societário, Márcio Louzada Carpena e Maria da Graça Paz Louzada, mãe do advogado.
O registro aponta que a aeronave estava em situação normal de aeronavegabilidade, sem gravames registrados.
Carpena celebrou a compra do avião pelas redes sociais, e publicou fotos dele e de familiares antes de embarcarem para o Uruguai.
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