Mal de Alzheimer, parecia até uma assombração quando estigmatizada pelo próprio nome e, inclusive, criava obstáculos para alcançar o tratamento adequado. Isso porque, além do impacto natural que o diagnóstico já carrega sentenças de morte em vida.
Segundo a neurologista da Imuno Brasil, a doutora Renata Faria Simm, a informação derruba qualquer barreira e não deixa que sejam colocadas mais dificuldades e limitações aos portadores.
E para promover o conhecimento neste mês importante de conscientização, a especialista traz algumas informações importantes para desestigmatizar, criar qualidade de vida proveniente da rede de apoio e garantir a integração do paciente à sociedade.
- Sofrimento: com a progressão da doença, o paciente sofre com as próprias limitações, esse fator traz angústia e diminui a busca pela ajuda necessária e até mesmo do diagnóstico.
- Demência: Alzheimer está entre as mais comuns deste quadro, representando de 50 a 80% dos casos, portanto é necessário estar atento aos sinais.
- Progressão: a enfermidade é neurodegenerativa, com perda progressiva de neurônios, levando à dificuldade de executar tarefas cotidianas, e este é o sinal mais claro.
- Exclusão: segundo a Organização Mundial de Saúde o preconceito pode fazer desses portadores, injustamente, os excluídos. Isso pode gerar sentimento de discriminação, vergonha, entre outras sensações que afastarão o sujeito de terapias que controlem a doença, pois quanto menos interação mais é notado o avanço da doença.
Portanto, é necessário entender que quanto mais estigmas, mais contribuímos na má qualidade de vida desses pacientes; eles, em quadro depressivo de exclusão, criam dificuldades para o enfrentamento da doença; atrasam o diagnóstico e o início de tratamento; e comprometem a participação em tarefas diárias por medo de serem julgados.
Neste sentido, para a doutora Renata, fica claro que o estigma deve ser banido da vida em torno de um paciente com a Doença de Alzheimer, e ainda, a especialista não deixa de falar sobre os sinais, e mostrar que toda atenção é válida. São eles:
- Perda de memória recente.
- Declínio na capacidade de planejamento, resolução de problemas ou realização de cálculos básicos.
- Dificuldade nas tarefas diárias ou atividades de dominância da pessoa.
- Desorientação de espaço e tempo.
- Problemas na fala e falhas na percepção visual.
- Perdas constantes de objetos e dificuldade para encontra-los.
- Mudanças de humor, personalidade ou de comportamento.
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