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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Campanha contra o estigma sempre deve estar na agenda do Mês Mundial da Doença de Alzheimer


Neurologista alerta contra os preconceitos com a enfermidade, que afeta 1,2 milhão de brasileiros, e mostra que é necessário o conhecimento para cuidar bem de quem já cuidou de você.

Em setembro foi instituído o mês dedicado à conscientização sobre a enfermidade, e no dia 21, o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. Aquela figura forte paterna ou materna, ou até mesmo dos avós, pode se dissolver em apenas um diagnóstico. Porém, apesar de todo o temor que ronda uma doença crônica e incurável, mitigar os preconceitos é uma via importante e segura para que os familiares cuidem de quem já cuidou deles.

Mal de Alzheimer, parecia até uma assombração quando estigmatizada pelo próprio nome e, inclusive, criava obstáculos para alcançar o tratamento adequado. Isso porque, além do impacto natural que o diagnóstico já carrega sentenças de morte em vida.

Segundo a neurologista da Imuno Brasil, a doutora Renata Faria Simm, a informação derruba qualquer barreira e não deixa que sejam colocadas mais dificuldades e limitações aos portadores.

E para promover o conhecimento neste mês importante de conscientização, a especialista traz algumas informações importantes para desestigmatizar, criar qualidade de vida proveniente da rede de apoio e garantir a integração do paciente à sociedade.

- Sofrimento: com a progressão da doença, o paciente sofre com as próprias limitações, esse fator traz angústia e diminui a busca pela ajuda necessária e até mesmo do diagnóstico.

- Demência: Alzheimer está entre as mais comuns deste quadro, representando de 50 a 80% dos casos, portanto é necessário estar atento aos sinais.

- Progressão: a enfermidade é neurodegenerativa, com perda progressiva de neurônios, levando à dificuldade de executar tarefas cotidianas, e este é o sinal mais claro.

- Exclusão: segundo a Organização Mundial de Saúde o preconceito pode fazer desses portadores, injustamente, os excluídos. Isso pode gerar sentimento de discriminação, vergonha, entre outras sensações que afastarão o sujeito de terapias que controlem a doença, pois quanto menos interação mais é notado o avanço da doença.

Portanto, é necessário entender que quanto mais estigmas, mais contribuímos na má qualidade de vida desses pacientes; eles, em quadro depressivo de exclusão, criam dificuldades para o enfrentamento da doença; atrasam o diagnóstico e o início de tratamento; e comprometem a participação em tarefas diárias por medo de serem julgados.

Neste sentido, para a doutora Renata, fica claro que o estigma deve ser banido da vida em torno de um paciente com a Doença de Alzheimer, e ainda, a especialista não deixa de falar sobre os sinais, e mostrar que toda atenção é válida. São eles:

- Perda de memória recente.

- Declínio na capacidade de planejamento, resolução de problemas ou realização de cálculos básicos.

- Dificuldade nas tarefas diárias ou atividades de dominância da pessoa.

- Desorientação de espaço e tempo.

- Problemas na fala e falhas na percepção visual.

- Perdas constantes de objetos e dificuldade para encontra-los.

- Mudanças de humor, personalidade ou de comportamento.





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