"Sabemos que existem leis e políticas públicas para garantia de direitos das pessoas com deficiência, mas ainda existe muito preconceito e a desigualdade social," falou Hellen Marília Gestora do CAEE.
A professora Eletisania Silva, mãe de uma aluna do CAEE, de 25 anos, que necessita de atenção especial, falou do papel do órgão para o desenvolvimento da filha, “o CAEE surgiu há sete anos depois da minha luta e de outra mãe para a criação de um espaço adequado para inclusão e educação dos nossos filhos. Minha filha estudou desde os três anos em escolas tradicionais, sem êxito! Agora com o CAEE, nossos filhos estão evoluindo e ficamos na esperança de grandes evoluções. Por isso que o centro é tão importante para todos nós e a cidade de Jataúba”, comentou entusiasmada Eletisania.
De acordo com a Fenapaes, são inúmeras as barreiras que impedem a plena inclusão de mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, colocando-as à margem da sociedade, como: urbanísticas, nos transportes, nas comunicações e as tecnológicas. Porém, as que causam maior impacto são as atitudinais, que se referem a atitudes que impedem ou prejudicam a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.
A Gestora do CAEE, Hellen Marília, comentou os principais desafios enfrentados e o papel do Centro. “Os maiores desafios são eliminar barreiras ainda existentes na sociedade, sabemos que existem leis e políticas públicas para garantia de direitos das pessoas com deficiência, mas ainda existe muito preconceito e a desigualdade social presentes no cotidiano. O CAEE tem um papel fundamental nesse processo, pois pratica a inclusão e conscientiza os pais e a sociedade civil sobre os direitos da pessoa com deficiência”, explicou a Gestora.
O CAEE Jataúba encerra suas ações, com a esperança de ter despertado uma conscientização inclusiva na população e atitudes de desconstrução das barreiras, sobretudo às atitudinais. Lembrando que essa luta não acabou e continua dia após dia!
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