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quinta-feira, 10 de dezembro de 2020


O presidente Jair Bolsonaro demitiu Marcelo Álvaro Antônio do Ministério do Turismo. A pasta deverá ser comandada por Gilson Machado, que, até então, presidia a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur). Álvaro Antônio é o 11ª integrante do primeiro escalão a deixar o atual governo.

A demissão foi oficializada um dia depois de Álvaro Antônio acusar o ministro Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) de conspirar para tirá-lo do cargo. A briga no WhatsApp (leia a mensagem) teria irritado Bolsonaro, o que levou o agora ex-ministro a se retratar.

Relembre: em outubro de 2019, Álvaro Antônio foi indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Eleitoral por crimes relacionados à apresentação de candidaturas de fachada do PSL nas eleições de 2018.

Análise: a demissão de Álvaro Antônio veio tarde demais para apagar o efeito de sua permanência no governo durante dois anos: a de que o discurso contra a corrupção que elegeu Bolsonaro não se torna prática, quando não interessa ao presidente, afirma Gustavo Alves no Analítico.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. Foto: Alan Santos/PR
Ainda sem definir uma estratégia nacional, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que a vacinação contra a Covid-19 pode começar em dezembro ou janeiro . Para isso ocorrer, segundo o ministro, é necessário fechar acordo com a Pfizer para a compra de 70 milhões de doses e tentar adiantar alguma entrega — as negociações preveem o envio de 500 mil doses em janeiro. Pazuello também citou outros imunizante e disse que a antecipação seria “foro íntimo da desenvolvedora”.

Em paralelo, na Câmara dos Deputados, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou que o plano de vacinação está em fase de revisão e finalização. “A gente acredita que na próxima semana esse plano seja apresentado”, declarou.

Vacinação nos estados: o governador de São Paulo, João Doria, afirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai aprovar o registro da CoronaVac até o dia 15 de janeiro.

Enquanto isso, no Rio, o governador em exercício, Cláudio Castro, criou um grupo de trabalho para planejar a imunização no estado. Veja como cada estado brasileiro está se preparando.

Foco de crise: a população carcerária foi retirada da lista de grupos prioritários para receber a vacina. A decisão não teve aval do chefe do Programa Nacional de Imunizações e provocou um racha no Ministério da Saúde.

Panorama: o Canadá aprovou a vacina da Pfizer, enquanto a agência regulatória do Reino Unido alertou que pessoas com “histórico de reação alérgica significativa” não devem tomar o imunizante. Em paralelo, os Emirados Árabes Unidos registraram a vacina desenvolvida pela chinesa Sinopharm, que demonstrou eficácia de 86%.
O presidente Jair Bolsonaro. Foto: André Coelho/AFP
O governo de Jair Bolsonaro adotou nova medida para facilitar o acesso às armas de fogo, zerando o imposto de importação de pistolas e revólveres. Anunciada pelo presidente nas redes sociais, a medida foi editada pela Câmara de Comércio Exterior, ligada ao Ministério da Economia, e entra em vigor em 1ª de janeiro. A alíquota sobre os produtos era de 20%.

Especialistas consultados pelo GLOBO alertam que a medida foi tomada em meio à flexibilização e esvaziamento de mecanismos de controle e fiscalização sobre as armas. 
Este ano, o Brasil caminha para registrar recorde na importação de armamentos. E os índices de violência voltaram a crescer desde o fim do ano passado, lembram. “Mudança tributária tem impacto econômico e social. Mais armas em circulação, mais gastos com saúde, segurança e com o sistema penitenciário”, afirma Felippe Angeli, do Instituto Sou da Paz.

Análise: pressionado por governadores e prefeitos por plano de vacinação contra a Covid-19, Bolsonaro saca da cartola um tema caro para parte de seu eleitorado, afirma Renata Mariz. “A preocupação de Bolsonaro com as reivindicações de grupos de atiradores soa como cortina de fumaça para uma crise que ganha contornos cada vez mais concretos.

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