- No início a senhora esperava essa grande repercussão que houve das mulheres guerreiras com o Natal Solidário?
"O nosso projeto ele tentava alcançar uma grande quantidade de pessoas, principalmente na zona rural porque nosso intuito era realmente esse, era alcançar as comunidades carentes de Jataúba. Então nós saímos do primeiro que foi o Riacho do Meio, a gente chegou lá até um pouco acanhado, porque a gente queria ver como seria pôr em prática nosso projeto, mais lá já foi um começo do que a gente tava vendo o que poderia acontecer, e foi muito bom, a receptividade das pessoas foi muito boa, aquilo que a gente tava querendo propor para a população daquela localidade foi muito bom, e dali por diante na outra seguinte foi melhor ainda. Cada uma que a gente chegava era bem recebido, o que as pessoas sentiam e passavam pra gente era melhor ainda."
- Qual foi o momento que viu que o evento tinha se tornado tão grande?
"Quando o projeto começou e a área de Jataúba é muito extensa, ficava inviável o projeto trazer prá cá e esse grupo já existia desde do ano passado, vamos dizer que de vinte mulheres passou pra sessenta e três mulheres, então tudo isso trabalhando dentro desse projeto."
- Havia expectativa já do tamanho do evento que poderia chegar no município todo?
"No início ia ser aqui na cidade, mas ficou inviável, era melhor nós sairmos pra zona rural, agente criou e imaginou levar o Papai Noel, levar as lembrancinhas e as cestas básicas pra zona rural do que trazer pra cidade pra fazer um evento só, então a gente tentou distribuir nos finais de semana nas nove localidades pra gente fazer cada final de semana uma localidade, levar as cestas básicas, as lembranças, as meninas pra fazer recreação, levar o máximo possível de pessoas e fechar aqui, com o brilho e apoteose na cidade, lá na academia das cidades que ficou uma coisa linda."
- Esse evento chamou a atenção de várias pessoas na região, o ego aumenta das mulheres guerreiras?
"Não, a gente faz com tanto amor, com tanto carinho que a gente não chegou a fazer um levantamento financeiro não, a gente falou precisa disso, correr atrás vamos atrás dessa verba, porque foi tudo doação e aqui na rua a gente tentou fazer a coisa lá na academia da cidade de uma maneira que foi tudo doado, tendas, palco a gente conseguiu tudo ali com doação, por isso digo que quando a gente faz as coisas com amor, carinho a gente vê nos rostos da pessoas, e o povo tava sabendo que fizemos a festa pra eles, porque não tinha um artista, não tinha uma atração, a atração era eles e aquela festa tava sendo feita pra eles, e eles foram lá se divertir e quem foi pra o evento da academia da cidade e toda criancinha que tava lá não saiu sem ganhar sua lembrançinha, sem tirar sua foto com Papai Noel, sem comer seu bolo e também não saiu sem tomar seu refrigerante, brincaram no pula pula, dançaram com os palhaços da alegria de Jesus, foi uma festa linda e preparada pra eles, a atração principal era o povo mesmo, não tinha uma atração principal, um cantor famoso, nem uma banda tinha e o povo foi lá porque sabia que aquela praça foi preparada com carinho pra eles e foram eles que se divertiram nessa festa."
- A senhora junto com as mulheres guerreiras pretende continuar com esse projeto ou só na época do natal?
"A gente vai continuar fazendo, durante o ano a gente tem várias datas comemorativas, agora mesmo nós vamos ajudar a Cristina, a gente vai fazer uma cisterna comunitária lá no Jatobazinho ou Praquió onde ficar mais viável pra ela, vamos ajudar pessoas, onde há necessidade iremos atrás pra ajudar, então onde houver a necessidade de ajuda das Mulheres Guerreiras nós estaremos lá, não só precisa ser festa não, a gente tá pensando fazer uma campanha de orientação da saúde da mulher, fazer orientação educacional pra jovem e então a gente pode se juntar e fazer isso nos sítios, foi um trabalho que terá continuidade."
Dra. Cátia encerrou a entrevista com uma declaração.
"Esse ano pra mim tá sendo um ano muito diferente, não só eu, nós, nosso grupo teve o previlégio desse ano proporcionar, quando eu entregava cada cesta daquela que a gente sorteava, eu pensava será mais uma mesa farta, vai ser mais um natal diferente, não só fui eu, fomos nós que proporcionamos esse natal a essas crianças e a essas famílias, então nosso natal está sendo diferente mais alegre, mais brilhante e mais feliz.
A PROFESSORA GRAÇA FALOU SOBRE O QUE SOBROU DO NATAL SOLIDÁRIO DAS MULHERES GUERREIRAS.
"O nosso evento foi um sucesso, feito com muito carinho com a participação de todas as mulheres, nós pretendemos em 2020 fazer o ano das mulheres e vamos nos empenhar o máximo. Sobre o Natal Solidário das mulheres guerreiras, os bolos que sobraram do nosso Natal Solidário, nós doamos para as crianças que tavam no Natal da guarda comunitária, que eles fizeram um evento para as crianças, quando a gente soube pegamos o que tinha sobrado e levamos que com certeza seria as mesmas crianças que estavam lá, e nós como o Natal era Solidário doamos os bolos, pena que não sabíamos e na mesma tarde doamos os refrigerantes que sobraram, mais fizemos a nossa parte também junto com a guarda comunitária."
Blog do França
Nenhum comentário:
Postar um comentário