O discurso de Jair Bolsonaro na abertura da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos EUA, dividiu opiniões no meio político, aliás, como já era esperado. O presidente falou por pouco mais de 30 minutos, quase sempre em tom agressivo, e tratou de temas polêmicos de seu governo, como ataques à imprensa e a líderes estrangeiros, à corrupção de seus antecessores e sobre a soberania da Amazônia.
Ao fim do discurso, não faltaram elogios de apoiadores do governo e críticas da oposição. O senador e filho do presidente, Flávio Bolsonaro, afirmou que a data de 24 de setembro de 2019 pode ser considerada "mais um Dia da Independência do Brasil", se referindo ao discurso de soberania nacional do pai. Outro dos filhos, o deputado federal e possível embaixador nos EUA, Eduardo Bolsonaro, tratou de cutucar os antecessores: "Há quanto tempo esperávamos por um presidente que fizesse um discurso desses?" Já o o assessor da Presidência e irmão do ministro da Educação, Arthur Weintraub, disse que "Bolsonaro falou na ONU o que a ONU não está acostumada a ouvir".
Pelos lados da oposição, o tom também foi bastante agressivo. O deputado federal Marcelo Freixo chamou o presidente de "falso patriota" e "inimigo da democracia". A página oficial do PT no Twitter exaltou discursos anteriores de Dilma e Lula na ONU e falou em "vexame internacional", na mesma linha à usada pela deputada federal Gleisi Hoffmann, também do partido: "Completo vexame".
Blog do França
Nenhum comentário:
Postar um comentário