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terça-feira, 21 de maio de 2019

Manifestação divide o PSL

A deputada federal eleita Joice Hasselmann e o senador eleito Major Olímpio (Fátima Meira/Futura Press/Folhapress - Ricardo Matsukawa/VEJA.com)

Partido se reúne na tarde desta terça-feira para tomar uma posição oficial sobre os atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro convocados para domingo 26

PSL decide nesta terça-feira, 21, em reunião em Brasília de suas bancadas na  Câmara e no Senado se apoia oficialmente ou não a manifestação convocada para domingo por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. O ato está previsto para ocorrer em várias capitais e tem como principais pautas a defesa do governo e da reforma da Previdência.
Apesar das pautas em defesa da gestão Bolsonaro, membros do partido avaliam que o movimento, convocado por sites e páginas nas redes sociais bolsonaristas, pode descambar para um ataque às instituições, como Congresso e Supremo Tribunal Federal, e, com isso, desandar ainda mais a articulação política do governo.
O tema divide o partido. Uma das principais vozes contrárias é a da líder do governo no Congresso, a deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), que acha que isso pode afastar aqueles que defendem a aprovação das propostas de Bolsonaro.
“Temos um Congresso que está disposto a votar a matéria, um grupo de líderes disposto a seguir com as votações. O que tem que acontecer é uma boa conversa e todo mundo baixar a guarda. Chega de clima beligerante. Não se consegue aliados atacando pessoas. Não vamos conseguir aliados atacando aqueles que podem votar conosco nos textos que são importantes para o governo”, criticou.

  O presidente do partido, Luciano Bivar (PSL-PE), que convocou a reunião desta terça-feira, também é contra por achar que não há sentido fazer manifestação para apoiar um presidente eleito que está no começo do mandato. “(Bolsonaro) não precisa porque ele foi institucionalmente e democraticamente alçado ao poder. Não cometeu nenhum crime de improbidade, não cometeu nenhum crime administrativo. Tem uma rede social imensa”, disse.

Mesmo longe do círculo de poder bolsonarista, a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), uma das estrelas do partido, também ataca a ideia de promover os atos. “Essas manifestações não têm racionalidade. O presidente foi eleito para governar nas regras democráticas, nos termos da Constituição Federal “, afirmou em um dos posts sobre o tema que publicou em seu perfil no Twitter.

Ela também se negou a convocar as manifestações. “Pelo amor de Deus, parem as convocações! Essas pessoas precisam de um choque de realidade. Não tem sentido quem está com o poder convocar manifestações! Raciocinem! Eu só peço o básico! Reflitam!”, escreveu,                   

                    A FAVOR

Do outro lado, líderes do partido estão ativamente trabalhando pela manifestação, como os deputados federais Carla Zambelli, Alexandre Frota e Coronel Tadeu e o senador Major Olímpio, todos de São Paulo.
“Eu acho toda manifestação válida, é a voz das ruas, um ato democrático e de liberdade”, afirmou Frota. De acordo com o deputado, os atos representam apoio não apenas a Bolsonaro, mas a medidas do governo, como o pacote anticrime. “A minha posição é a de sempre desde 2014. Eu luto pelo Jair. A esquerda faz seu trabalho sujo, mas a gente passa por cima”, disse.


                             Blog do França.
                             Fonte: Veja

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