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quinta-feira, 5 de junho de 2025

FNE destina R$ 100 milhões para a Caatinga em 2025, segundo a Sudene

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Autarquia defende ser estratégico a preservação do único bioma exclusivamente brasileiro

Neste Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), a Sudene reforça a necessidade de dar um maior protagonismo à Caatinga, um bioma exclusivo do Brasil e que está presente em todos os estados do Nordeste. De acordo com a Autarquia, o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) tem programado para este ano R$ 100 milhões voltados a projetos relacionados ao bioma. O valor é o triplo do executado em 2024. 

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, comemora o aumento nos recursos destinados ao bioma, mas defende que é preciso “realçar” a existência desse crédito, “pois sabemos que muitas pessoas ainda desconhecem a disponibilidade desses recursos”. A linha de crédito FNE Verde é voltada para a sustentabilidade ambiental, voltado para o financiamento a empreendimentos e atividades econômicas que propiciam a preservação, a conservação, o controle e a recuperação do meio ambiente, com foco na sustentabilidade e na competitividade das empresas e cadeias produtivas, incluindo a transição energética.

O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste é um dos principais instrumentos de ação da Sudene e, segundo Danilo Cabral, tem um papel fundamental nas ações de recuperação de áreas degradadas e conservação da biodiversidade. “Nosso objetivo é enfatizar essa pauta, reforçando que a Caatinga é um território estratégico para a promoção do desenvolvimento regional”. O gestor enfatizou, ainda, que as ações da Sudene direcionadas ao bioma foram priorizadas no Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE).   

O desenvolvimento sustentável é um dos pilares do PRDNE, que prevê ações de fomento e valorização da biodiversidade presente na Caatinga, incluindo a produção sustentável de novos fármacos, cosméticos, suplementos nutricionais, defensivos, conservantes e biomoléculas, além do fomento ao turismo e a geração de renda na região. De acordo com o documento de referência do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste para o período 2024-2027, a “Caatinga é o semiárido mais rico em biodiversidade do planeta, abrigando 178 espécies de mamíferos, 591 de aves, 177 de répteis, 79 de anfíbios, 241 de peixes e 221 de abelhas, representando um grande potencial de serviços ambientais e de bioprospecção com capacidade de viabilizar o desenvolvimento de novas atividades econômicas de alto valor agregado”.

O superintendente Danilo Cabral destacou que é muito importante dar uma atenção maior à Caatinga, “especialmente neste ano em que o Brasil sedia a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em Belém (PA), no próximo mês de novembro. Um dos temas apontados pela Sudene como relevantes e que devem permear os debates da conferência é a atualização dos Planos Estaduais de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, que a Superintendência vem desenvolvendo em parceria com o Ministério do Meio Ambiente e a Univasf. 

                          Especial

A Sudene lança hoje (5) um projeto transmídia inédito, que convida a sociedade a redescobrir a Caatinga sob três perspectivas complementares: clima, vida e desenvolvimento sustentável. Trata-se de um mergulho informativo, sensível e científico sobre o único bioma exclusivamente brasileiro, suas riquezas naturais e sua importância estratégica para o enfrentamento das mudanças climáticas e o fortalecimento das economias locais.

O especial combina jornalismo de dados, conteúdo audiovisual, podcast e infográficos para mostrar como o bioma semiárido brasileiro se posiciona como um verdadeiro protagonista no equilíbrio climático global e na geração de emprego em renda. Além de informar, a iniciativa convoca a sociedade a participar da construção de soluções. 

Por meio de um formulário colaborativo, qualquer cidadão pode enviar sugestões, projetos ou contribuições para fortalecer políticas públicas voltadas à proteção da Caatinga e ao desenvolvimento sustentável do Semiárido. Este é mais que um conteúdo informativo. É um convite à ação. Porque proteger a Caatinga é proteger o futuro.





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