O parlamentar solicitou a realização de uma audiência pública para discutir a manutenção ou substituição desses equipamentos por tecnologias mais modernas, como o acelerador linear, entregue ao Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP) por meio de emenda de sua autoria.
Eduardo da Fonte aponta que a cobaltoterapia apresenta diversas limitações técnicas, como menor precisão no planejamento, maior toxicidade em pele e dificuldades operacionais que comprometem a eficácia do tratamento. Segundo o deputado, um relatório da Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) indica que existem apenas dez aparelhos de cobaltoterapia em funcionamento no Brasil, sendo um deles no HCP, que sequer foi citado na resposta do Ministério da Saúde a um requerimento de informação enviado em setembro de 2024.
O deputado enviou um ofício ao Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cobrando novamente as informações sobre esses equipamentos.
“O câncer é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e precisamos garantir que os pacientes tenham acesso a tratamentos modernos e eficazes para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, afirmou Eduardo da Fonte.
A audiência pública deverá contar com a participação de representantes do Ministério da Saúde, da Dra. Ana Luiza Fassizoli, radio-oncologista do HCP, e do Dr. Gustavo Nader, presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia.
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