A suspensão, prevista para entrar em vigor em 21 de fevereiro, foi motivada pelo aumento dos custos com a alta da taxa Selic e pela tramitação do Projeto de Lei Orçamentária (PLOA 2025), que ainda não garantiu recursos para a equalização dos juros.
Eduardo da Fonte alertou para os graves impactos da medida sobre o setor agropecuário, fundamental para a segurança alimentar, a geração de empregos e o equilíbrio da balança comercial brasileira. “O corte no crédito ameaça diretamente a produção agrícola. Os produtores terão que recorrer a linhas com juros livres, que já ultrapassam 20% ao ano, inviabilizando muitos investimentos em tecnologia, insumos e maquinário. Isso pode causar desabastecimento, aumento nos preços dos alimentos e mais pressão inflacionária”, destacou o deputado.
O parlamentar também reforçou que o Plano Safra é essencial para manter o Brasil como potência agroexportadora e para o crescimento do agronegócio, setor responsável por 22% do PIB nacional.
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