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terça-feira, 16 de abril de 2024

Família do Sargento Luís Alberto luta por justiça

Até quando, Sargento Luís Alberto? Angústia da mãe à espera de justiça! 

Aquela espera ansiosa de toda mãe tem, não é em vão. Sobretudo em algumas situações. Esperar o filho chegar e abraçar, beijar e dar colo, é o desejo que toda mãe. Já são mais de 365 dias. São mais 8.760 horas. São noites sem sono. Horas de expectativas, de lágrimas e, principalmente, de perguntas. Perguntas sem respostas. E, a cada dia, o coração da mãe, os corações dos familiares vão se angustiando. E a Justiça? A (in)justiça não se justifica. Tudo parece um filme. Melhor, uma série. Uma série que não acaba. Mas, que já deveria ter acabado. Bastasse olhar o roteiro. Um filme cujos atores e autores, em tese, já são conhecidos. Entretanto, a (in)Justiça persiste em querer dar continuidade ao enredo, mesmo todos já sabendo que a história já acabou e, portanto, não tem mais sentido dar sentido aquilo que não faz mais sentido. Trago aqui situações (ou “filmes”) assemelhadas ocorridas no Brasil: o cientista de dados, Raoni Lázaro Rocha Barbosa; Jeferson Pereira da Silva, desempregado e, do músico Luiz Carlos da Costa Justino. Seria a situação do sargento Luís Alberto, mais um desses filmes? São homens e mulheres vítimas de uma confusão absurda. Foram presos (o Sargento Luís Alberto, ainda continua) como suspeito de crimes cometidos por outras pessoas. E segue a lista: a vendedora de seguros Daniela dos Anjos, o entregador Emerson Gomes da Silva, o vendedor Fernando Lacerda, o comissário de bordo Alexandre da Silva, o metalúrgico Ronan Candido, o estudante Adriano Amarom, o promotor de vendas Rafael Cardoso, a diarista Jéssica Monteiro... E tantos outros. Esses nomes não são apenas de trabalhadores brasileiros. É de gente inocente, que de uma hora para outra, se viu na cadeia por um crime que não cometeu. Quando uma pessoa que não cometeu um crime vai parar na prisão, a vida dela nunca mais é a mesma. E quando a justiça repara o erro e manda soltar o preso, ele continua pagando a conta por algo que não cometeu. Paga com o preconceito que sofre, com a ficha suja, com a falta de emprego e de oportunidades. Paga com os olhares de quem ainda duvida da inocência dele. De todas as injustiças que um inocente pode sofrer, certamente a privação da liberdade é a maior delas. 

Uma dor sem tamanho para quem é preso e para quem fica do lado de fora da cela lutando para que a justiça seja feita.

Força Sargento Luís Alberto. Força!







Um comentário:

  1. Bel vai sair dessa, eu creio em um Deus do impossível! Deus dos justos! Que não abandona nem desampara.

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