Atualmente, o sistema prisional de Pernambuco tem 30.950 presos, e o efetivo de policial penal é de apenas 1.458 policiais; diz deputada
A contratação urgente de 1.354 policiais penais aprovados em concurso realizado no ano passado foi defendida nesta terça pela deputada Delegada Gleide Ângelo (PSB). Durante a reunião plenária, a parlamentar argumentou que os aprovados no certame já concluíram o curso de formação, e estão “prontos e aptos” para atuarem na segurança das unidades prisionais do Estado.
Gleide lembrou que a superlotação do sistema prisional de Pernambuco já foi alvo de resolução da Corregedoria Nacional de Justiça e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). E que o Governo precisa reforçar o quadro de profissionais, melhorando a proporção entre o quantitativo de policiais penais e de presos.
“Atualmente, o sistema prisional de Pernambuco tem 30.950 presos, e o efetivo de policial penal é de apenas 1.458 policiais penais, que cuidam de 23 unidades prisionais e de 44 cadeias públicas”, relatou a deputada.
A parlamentar lembrou que, conforme a Resolução nº 9/2009 do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, a proporção correta seria de cinco presos para cada policial penal.
De acordo com Gleide Ângelo, no caso do Presídio Marcelo Francisco de Araújo (Pamfa), por exemplo, existem 1.465 encarcerados e oito policiais penais. Isso significa uma proporção de 188 presos por policial na unidade, localizada no Recife.
O deputado Renato Antunes (PL) fez um apelo ao governo para que haja transparência com aqueles que estudaram, se esforçaram e querem se dedicar ao serviço público. “Que o Governo do Estado, ou mesmo a Secretaria de Administração, pelo menos eles tenham a consideração e a sensibilidade de estabelecer um calendário, que possa dar a eles condição de se planejar.”
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