A operação Acesso Pago apura tráfico de influência e corrupção na pasta.
Com base em documentos, depoimentos e relatório final da investigação preliminar sumária da Controladoria-Geral da União, reunidos em inquérito policial, foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas.
As ordens judiciais foram emitidas pelo juiz Federal Renato Coelho Borelli, substituto da 15ª vara Federal Criminal da SJ/DF, após declínio de competência à 1ª instância. A investigação corre sob sigilo.
Estão sendo cumpridos 13 mandados de busca e apreensão e 5 prisões nos Estados de Goiás, São Paulo, Pará, além do Distrito Federal. Outas medidas cautelares diversas, como proibição de contatos entre os investigados e envolvidos, também foram efetuadas.
O crime de tráfico de influência tem pena prevista de 2 a 5 anos de reclusão. São investigados também fatos tipificados como crime de corrupção passiva (2 a 12 anos de reclusão), prevaricação (3 meses a 1 ano de detenção) e advocacia administrativa (1 a 3 meses).
Relembre
No início do ano, o jornal Folha de S.Paulo divulgou um áudio que indicava que pastores, mesmo sem cargo no governo, atuariam na negociação de verbas federais.
De acordo com as reportagens, os líderes religiosos manteriam proximidade com o ex-ministro Milton Ribeiro, e seriam responsáveis por levar a ele demandas de municípios por verbas e obras.
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