A candidatura de Wilson Witzel ao governo do Rio teria contado com a ajuda financeira de um grupo empresarial acusado de posteriormente aparelhar a administração pública e desviar cerca de R$ 50 milhões, afirmou o empresário Edson Torres em depoimento voluntário ao Ministério Público Federal.
As acusações de Edson Torres, apontado como operador financeiro do grupo de Pastor Everaldo, integram nova denúncia apresentada pelo MPF contra Witzel, agora acusado de chefiar uma organização criminosa. Também foram denunciadas a primeira-dama Helena Witzel e outras dez pessoas.
O que sabemos: Witzel teria recebido R$ 980 mil quando ainda era juiz federal e mais R$ 1,8 milhão do grupo para garantir a atuação ilícita caso vencesse. A denúncia compila imagens de anotações que teriam sido feitas de próprio punho pelo governador. Veja detalhes.
Em paralelo: o deputado Rodrigo Bacellar (SDD) concluiu relatório a favor do impeachment de Witzel na Assembleia Legislativa do Rio. O parecer será votado pela comissão especial na quinta-feira.
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