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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Desembargador não percebe microfone ligado e faz comentário ofensivo: "carinha de filha da puta

"Situação lamentável ocorreu durante sessão virtual da 3ª câmara do TRT-12, durante a fala de uma desembargadora."

Situação lamentável aconteceu durante sessão virtual de julgamento da 3ª câmara do TRT da 12ª região nesta quarta-feira, 29.

O desembargador José Manzi parece não ter percebido que o microfone estava ligado e disparou: “isso, faz essa carinha de filha da puta”.

Fato aconteceu durante manifestação da relatora do processo em julgamento, a desembargadora Quézia Gonzalez.


Repúdio

Ante o ocorrido, a OAB/SC publicou nota de repúdio, desaprovando a “conduta inapropriada”, que "viola o dever de urbanidade do magistrado".

Leia a íntegra.

Nota de repúdio

A Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da Seccional de Santa Catarina e de suas Comissões de Direito do Trabalho, de Direito Sindical, e da Subseção de Joinville, juntamente com o Instituto dos Advogados de Santa Catarina - IASC e a Associação Catarinense dos Advogados Trabalhistas – ACAT/SC, emitem a presente NOTA CONJUNTA DE REPÚDIO, por conta do ocorrido na sessão virtual de julgamento da 3ª Câmara do TRT da 12ª Região, do dia 29/07/2020, disponível neste link, em que o desembargador presidente da Sessão, José Ernesto Manzi, em meio ao julgamento de recurso, proferiu palavras de baixo calão durante a sustentação oral realizada pela advogada de uma das partes.

Trata-se de conduta inapropriada, que viola o dever de urbanidade do magistrado, previsto no art. 35, IV,da LOMAN (Lei Complementar 35/79), e o parágrafo único do art. 6º do Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8906/94).

As instituições que em conjunto firmam a presente nota repudiam esta conduta, por atentar contra a atuação da advocacia e violar suas prerrogativas, expondo a classe e a magistratura ao vexame público.

As entidades signatárias solidarizam-se com a advogada Roberta Martins Marinho Vianna Neves e tomarão as medidas cabíveis em relação ao incidente que, veiculado nas redes sociais, repercutiu negativamente perante a comunidade jurídica e toda a sociedade. A OAB/SC já oficiou o magistrado para que este se pronuncie sobre o ocorrido.


                    Blog do França

          Informação: MIGALHAS

            

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