O ministro da educação, Ricardo Vélez Rodríguez, esteve hoje no Palácio do Planalto. Informações dão conta de que ele pode ser afastado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Desde a semana passada, Vélez enfrenta uma disputa entre grupos rivais dentro do Ministério da Educação (MEC). Segundo o BR18, a Casa Civil sequer aprovou a nomeação de Iolene Lima, diretora de uma escola batista evangélica em São José dos Campos, para a secretaria executiva da pasta, indicada ontem pelo ministro.
Em uma semana, sete pessoas foram demitidas do MEC.
Representantes tanto do DEM quanto da bancada evangélica já indicam nomes. Um dos que está forte é o do ex-ministro Mendonça Filho, mas seria mais um ministério para o partido. Seu nome foi indicado para Rodrigo Maia para que ele fale com Bolsonaro.
Enquanto isso, a bancada evangélica faz o mesmo com Anderson Correia, que foi reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e é o atual presidente da Capes. Ele é evangélico e tem um currículo acadêmico sólido. É formado em Engenharia Civil pela Unicamp e tem mestrado pelo ITA. O doutorado em gestão de aeroportos foi feito no Canadá.
Fala-se também novamente no nome do senador Izalci Lucas (PSDB), autor do projeto conhecido como Escola sem Partido.
Segundo informações do fotógrafo do Estado Dida Sampaio, o carro do ministro já está de volta ao MEC. Quando o motorista percebeu a presença da imprensa, ele retirou o veículo da portaria da entrada privativa e o levou para um estacionamento público. O motorista ainda retirou as placas oficiais do carro e voltou ao MEC por uma outra portaria.
Motorista do MEC troca placa do carro de Vélez. FOTOS; DIDA SAMPAIO/ESTADAO
No início da noite, no Twitter, Vélez reclamou da imprensa: “A mídia cumpriria seu papel com os cidadãos deste país se sua real preocupação fosse informar. Qual o interesse de vocês em fomentar uma atmosfera apocalíptica? Torcer pelo sucesso do Governo é uma opção, mas vocês querem manchetes escandalosas”.
Blog do França.
Fonte: Estadão.
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