Na verdade, o que está em risco de não mais existir é o estado que era referência em educação até 2022, já que a atual gestão descontinua programas como o Ganhe o Mundo e não garante merenda, fardamento e kit escolar na rede pública. O estado que ganhou nove hospitais e mais de 20 UPAS e UPAS-E nos governos do PSB agora é o que fecha o Hospital de Neurologia e impede que o Recife ganhe um Centro de Referência do Idoso. É também o governo de Raquel Lyra que está excluindo quase meio milhão de beneficiários do 13° do Bolsa Família e deixa Pernambuco já há seis meses sem política de segurança.
Com um discurso de suposta neutralidade, a governadora tenta conquistar desavisados, mas é desmentida pelos fatos, como o loteamento da Secretaria de Educação e do Detran por pessoas indicadas pelo partido de Bolsonaro. A gestão de Raquel Lyra mostra que tem um lado e não é o que Lula, Alckmin e o PSB defendem - quando se alia às forças conservadoras e desmobiliza políticas sociais. Pernambuco paga um preço por este semestre perdido, marcado pelo desmonte e pela morosidade.
Queiram ou não queiram Raquel Lyra e seus aliados, o PSB seguirá existindo, resistindo e desempenhando o importante papel para o qual foi designado pela população de Pernambuco nas eleições de 2022: 0 de lutar pela preservação dos avanços que o estado viveu nos últimos 16 anos, denunciando as contradições, os desmontes e falta de diálogo do atual governo.
Sileno Guedes
Presidente estadual do PSB de Pernambuco
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